O presidente das Aldeias Apinajés Oscar de Souza F. Apinagé enviou um ofício de número 006/2011 para o Secretário executivo da Infra-estrutura José Ribamar Maia Júnior pedindo que o secretário tome providencias no conserto de todas as estradas que dão acesso as Aldeias que ficam na região de Tocantinópolis e Maurilândia do Tocantins.
Segundo o presidente Oscar Apinagé as aldeias afetadas são: Serrinha, Prata, Bacaba, Bacabinha, Cocal Grande e Abacaxí.
No ofício encaminhado Oscar frisou ainda que as chuvas que vem caindo a cerca de dois meses o atendimento aos índios quanto a saúde está debilitado, citando que até os veículos com tração 4x4 estão encontrando dificuldades para atender os casos de emergências. O caso mais complicado é da Aldeia Palmeiras que fica a cerca de 65 km de distância do hospital de Tocantinópolis que é o mais próximo, e está interrompido o acesso aquela aldeia. Ainda segundo o presidente Oscar Apinagé, os indígenas aposentados estão sendo prejudicados, já que não estão conseguindo se deslocarem até Tocantinópolis para receberem os benefícios a que eles têm direito, pois os veículos de transporte alternativos como as vans não estão mais fazendo rota por dentro das aldeias acima citadas.
É incrível como ninguém lembra dos indígenas de nossa região, aliás, lembram sim, na época das eleições, pois alguns políticos aproveitadores correm até as aldeias mais próximas para buscá-los a fim de lotarem seus comícios em campanha eleitoral lhes dando em troca apenas refrigerante espoca bucho, balinhas e cachaça. Há alguns dias atrás recebemos aqui na nossa “Delegacia Virtual” uma outra denuncia vinda de uma dessas aldeias que se encontrava há 43 dias sem água potável para o consumo, pois um raio havia queimado a bomba que jogava água para as residências dos indígenas. Por falta de patrocínio não conseguimos nos deslocarmos até a aldeia para comprovarmos o fato, já que apoio é o que menos recebemos, mas, estamos fazendo nossa parte “a beija flor continua tentando apagar a fogueira com suas gotas d’água em Tocantinópolis”, e o Tocnoticas vai continuar no Ar.
Bom dia Cokim!
ResponderExcluirExcelente post, e ótima puxada de orelha... Infelizmente a cultura local ainda não valoriza o nosso povo Apinayé.
Com essa tragédia no Japão, achei pertinente colocar uns fones aqui, p/ quem na região tenha parentes por lá:
Embaixada do Brasil no Japão:
email: comunidade@brasemb.or.jp
telefone (somente em caso de emergência): 00/XX/81 3 3404-5211
Consulado-Geral de Tóquio (está atendendo em regime de plantão):
telefones: 00/XX/81 90 6949-5328 (celular) ou 00/xx/81 3 5488-5665
twitter: @cgtoquio
Consulado-Geral em Hamamatsu:
emails: info@consbrashamamatsu.jp ou assistencia@consbrashamamatsu.jp
Núcleo de Atendimento a Brasileiros do Ministério das Relações Exteriores do Brasil:
telefones: 61/XX/3411-6752 ou 61/XX/3411-6753 ou 61/XX/3411-8804 (de 8h às 20h) e 61/XX/3411-6456 (de 20h às 8h e finais de semana).
e-mail: dac@itamaraty.gov.br.
Um bom fim de semana p/ vc.
Bia.
porque os indios não pedem um tal de CTI para arrumar as estradas que dão acesso as aldeias!!
ResponderExcluirEsses índios são fanfarrões, quem não se lembra dos boicotes ao asfaltamento do trecho que liga Tocantinópolis a Maurilândia? Agora eles querem que arrumem, kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirDeviam era asfaltar e enviá-los lá pro meio da Amazônia onde nem estrada tem.