Promovido pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste) nos municípios da área de abrangência da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), por meio do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), o projeto “Trilha do Viver” proporciona uma aventura sensorial, experimentando os cinco sentidos humanos: visão, tato, olfato, audição e paladar. A ação começou a ser conhecida pelos alunos de escolas públicas estaduais e municipais de Aguiarnópolis e Darcinópolis, no Tocantins. No Maranhão, a primeira cidade a participar do programa foi Carolina.
“Nós somos seres visuais. Quase 90% de nossa percepção do mundo é através dos olhos, por isso nesta trilha ecológica eles são vendados. Os participantes da ação entram em uma tenda - instalada em escolas e ou praças públicas - onde se deparam com situações em que os outros sentidos são estimulados”, explica a assistente social do Ceste, Ana Maria Félix.
Ali, as pessoas são conduzidas por monitores do projeto e orientadas a seguir por um caminho previamente demarcado e cheio de surpresas - mas nenhuma que coloque em risco o bem-estar de quem está ali. Após completar o percurso, cada um se depara com sua própria imagem refletida no espelho e depois participa de uma roda de discussões, onde são feitos os relatos das impressões e lições adquiridas.
Ana Maria Félix relata que a educação ambiental tem sido uma das prioridades do empreendedor da Usina de Estreito. “Proporcionar aos jovens, crianças, e adultos uma situação de aprendizagem agradável acaba proporcionando melhores resultados neste trabalho”, comentou.
Aluna do 7º ano da Escola Municipal Degrau do Saber, de Aguiarnópolis (TO), Keila Faria Conceição, 12, é um bom exemplo do que Ana Maria Félix fala. Ela relata que entre o ir e vir de muitas emoções e sensações – desconfiança, insegurança, tensão – o “passeio” pela tenda lhe levou a refletir que: “O quanto temos sido injustos com a natureza, que tem oferecido muita coisa boa pra nós”, afirmou.
Para José Caíque Gonçalves dos Santos, estudante da 5ª série da Unidade Escolar José Queiroz, Carolina (MA), a lição aprendida na “Trilha do Viver” foi além da de educação ambiental. “Foi esquisito. A gente fica escutando uns barulhos do lado e às vezes com a sensação de que vai cair. Hoje eu entendo como é que as pessoas com deficiência visual se sentem e não é nada fácil”, opinou.
Servidores públicos, Emanoel Correa e Olga Carvalho, passavam pela Praça Alípio de Carvalho, em Carolina-MA, quando viram a tenda armada. Não contiveram a curiosidade e foram ver do que se tratava. “É uma experiência muito boa, especialmente às pessoas que moram em áreas urbanas”, diz Emanoel Correa. Olga Carvalho completa: “É um grande momento de conscientização sobre a preservação da natureza, do meio ambiente. Quero parabenizar a empresa por essa iniciativa”, assegurou.
Segundo Wesley Alencar, gerente técnico do NEA, a expectativa é de que experimentando os sentidos, esses jovens atentem para sua responsabilidade com o meio ambiente. “Qualquer pessoa, a partir dos 10 anos, pode participar dessa experiência, que traz resultados muito interessantes para quem participa e, particularmente, uma satisfação muito grande para quem a promove”, finaliza.
Francília Cutrim-Assessoria de Imprensa e Comunicação Interna Clara Comunicação-CESTE/UHE Estreito
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