Uma ação da polícia parou a pacata cidade de Dianópolis, na região sudeste do estado, por volta das 17h30 desta quinta-feira, 24. Cumprindo mandado de busca e apreensão as polícias civil e militar, interditaram a Rua Madre Belém, chamaram um chaveiro e a profissional responsável pelo controle interno da Câmara Municipal, e entraram na casa de leis em busca de documentos que comprovem má-fé dos gestores na utilização dos recursos públicos.
Autor da Ação Agahus Neto |
A ação foi motivada por denuncia do vereador Agahus Neto (PMDB), que começou a ficar de olho nas contas da Câmara Municipal por suspeitar de uso indevido dos veículos da Casa de Leis. De acordo com informações, o vereador apurou que em meses de recesso os gastos com combustível e oficina estavam mais elevados do que em período em que havia trabalho diário.
Durante a apuração dessas informações, o vereador começou a achar dados um pouco “estranhos” nos pagamentos de diárias a colegas vereadores. Em uma das portarias que aprovam o pagamento de diárias de viagem, existe autorização de repasse de recursos para vereadores que não saíram de Dianópolis na data em questão. Além disso, o único vereador que realizou a viagem não solicitou o pagamento.
De acordo com as denuncias existem mais de quinze atos da Câmara municipal de Dianópolis com irregularidades desse tipo. Entre os atos está a Portaria nº 37/2009, de 11 de maio de 2009, que autoriza o pagamento de 02 (duas) diárias de 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), totalizando o valor de 500,00 (quinhentos reais), ao Vereador Régis Mello, para participar da cerimônia dos convênios da Rede Estadual dos Pontos de Cultura em Palmas/TO.
Só que o vereador em questão não participou deste evento. O único representante de Dianópolis na ocasião foi o Vereador Guilherme Quidute (PRB), que custeou suas próprias despesas.
A ação, motivada por denuncia do vereador Hagaús Neto ao Ministério Público Estadual, foi concedida pelo juiz de direito Ciro Rosa de Oliveira e executada pelo promotor Rodrigo Vargas. O mandado de busca e apreensão foi executado contra o presidente da Câmara Municipal, vereador Osvaldo Baratins (PMDB), o ex-presidente, Régis Melo (PSB) e os vereadores Rafael Campos Almeida, Ferdinando Carvalho Bonfim (PV) e Elaci Silva de Oliveira Guimarães (PT).
Foram recolhidas caixas e documentos que devem ser analisados para verificar as acusações.
Caso comprovadas os vereadores devem responder judicialmente pelos crimes, de formação de quadrilha, desvio de verba pública, peculato e improbidade administrativa.
Fonte: Fernanda Cappellesso/Portal Stylo
Com todo respeito que eu tenho pelo vereador Hagaus neto eu acredito que o mesmo somente fez a denuncia porque o mesmo não estava participando das fraldes uma vez que ele saiu candidato a deputado estadual e perde, e ficando de fora o mesmo achou no direito de entregar a fralde e os companheiros. abraço.
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