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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

TOCANTINS INVESTE NA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTRO EXTRAÍDO DA MANDIOCA

Os investimentos tecnológicos para o incentivo de novas cadeias produtivas no Tocantins são intensificados pelos empreendedores em parceria com o governo do Estado. Uma usina para produção de álcool neutro extraído da matéria-prima (mandioca), está em fase de construção, na fazenda Santa Rosa, distante 5 quilômetros de Porto Nacional e a 55 km de Palmas.
O secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Divaldo Rezende e sua equipe, o subsecretário da Produção de Energia Limpa, Ailton Parente de Araújo, entre outros técnicos estiveram conhecendo o local. Na ocasião, Luiz Eduardo, do Instituto Brasil Ecológica e responsável pelo projeto, apresentou a construção, em andamento.
O projeto tem como objetivo a realização de estudos, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, implementação de novo modelo de produção e implantação sistemática de gestão. A usina conta com a efetiva participação de pequenos produtores rurais, fornecendo matéria-prima para a produção de álcool de amido. A expectativa é que a obra esteja concluída até agosto de 2011.
Segundo o subsecretário de Produção de Energia Limpa, Ailton Parente, este projeto é audacioso por apresentar uma característica social, em trabalhar integrado com os agricultores familiares. “O importante deste projeto é que vai envolver diversas cadeias produtivas, abrindo oportunidade de negócio para os pequenos produtores e empresários”, enfatizou. Ailton disse ainda, que o álcool neutro agrega valores por ser diferenciado. O produto é utilizado nas industrias farmacêuticas, bebidas, cosméticas, entre outras.
O empreendimento em Porto Nacional terá capacidade de produzir 10.000 litros de álcool por dia, totalizando 300.000 litros por mês, sendo 270.000 litros de álcool industrial e 30.000 litros de álcool carburante, mais cerca de 2.050 m³ de resíduos por mês, destinados a alimentação animal.
A usina é considerada “flex”, pois utiliza como matéria prima a mandioca, sorgo, milho e arroz. Produz álcool de amiláceas (amido). A expectativa é comprar a mandioca de 300 famílias de pequenos produtores, considerando o plantio de 3 hectares por família, totalizando um plantio de 900 hectares. O plantio de mandioca feito por pequenos produtores familiares beneficiando cerca de 300 famílias, e sendo mais competitivo do que o feito por grandes agricultores.
A usina processará por dia 66 toneladas de mandioca, sendo estas transformadas em 20 toneladas de amido. A mão de obra será realizada por 30 funcionários, já que a usina vai operar 24 horas.
A sobra do processo pode ser utilizada como ração para alimentar cerca de 1.000 bovinos, sendo mais uma atividade a ser desenvolvida no processo.
A construção da usina é uma parceria com o governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro) e suas vinculadas, Arquidiocese de Porto Nacional, o Instituto Brasil Ecológica, Eletronorte, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Fonte: Ascom/Seagro

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